Desde 2009, o IOP, através de seu Criadouro Científico com finalidade de Conservação, acolhe e mantêm animais órfãos, vítimas de conflitos com humanos ou tráfico, e que necessitam de cuidados urgentes para sobreviver. “Nós, como conservacionistas e cuidadores, primamos por oferecer a eles as melhores condições de conforto e toda nossa atenção. Em sua maioria, chegam filhotes e necessitam de cuidados intensivos para sobreviver e se manter saudáveis. Para isso, nos empenhamos na construção e manutenção de recintos confortáveis e espaçosos, garantindo o melhor bem-estar possível a cada um deles. Desde o princípio, investimos no desenvolvimento dos melhores protocolos de manejo e reprodução, fortalecendo as ações de conservação “ex situ” (esforços de conservação realizados fora do ambiente natural das espécies).” A manutenção do Criadouro é realizada pelos biólogos Anah Jácomo e Leandro Silveira, e conta com a ajuda de voluntários e doação de pessoas que se identificam com a causa e missão. Hoje, o Criadouro abriga espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o lobo-guará, cervo-do-pantanal, macaco-aranha, harpia, entre outras, e aquelas com pouca ou quase nenhuma informação, como a pacarana ou paca-de-rabo, cuja distribuição está restrita ao norte do Brasil.
As onças-pintadas órfãs, cuidadas pelo IOP, são, em sua maioria, vítimas de conflitos com humanos, e tiveram suas mães mortas em retaliação a prejuízos causados à criação de animais domésticos. Os gastos do Criadouro giram em torno de medicamentos, alimentação, manutenção/construção de recintos, transporte para a chegada de novos órfãos, manutenção de um biólogo, entre outros. Todo recurso é aplicado integralmente na execução de nossa missão. A sua contribuição é muito importante e nos ajudará a manter com dignidade, os animais que aqui vivem. Obrigada!