Um estudo preliminar sobre a onça-pintada na Estação Ecológica de Maracá-Jipioca (Amapá), indica que o efeito da insularização sobre as onças-pintadas da ilha vem atuando de forma alterar seus hábitos alimentares para o consumo de presas com média de biomassa de 8,58 kg e padrão de atividade predominantemente diurno. Este projeto pretende investigar, entre outros aspectos, como esta espécie se comporta em um ambiente com escassez de água doce e de presas terrestres, além de investigar o padrão de dispersão da espécie como forma de avaliar a viabilidade genética populacional em longo prazo na ilha. A realização deste projeto propiciará uma melhor compreensão da demografia da população em um sistema insular, e revelará os aspectos biológicos e ecológicos associados às adaptações das onças nesta ilha. Para tanto, serão utilizadas armadilhas fotográficas e colares GPS. As armadilhas fotográficas serão utilizadas para o monitoramento contínuo da população de onças-pintadas e suas presas. Fezes da espécie localizadas durante as amostragens serão enviadas para laboratório especializado para extração de DNA, e também serão utilizadas para o estudo da dieta. Para investigar o padrão de uso de habitat, área de vida, padrão de movimentação e dispersão serão capturadas e aparelhadas com coleiras GPS 10 onças-pintadas.
Biólogo viraliza ao passear com onças em Goiás; vídeo
Leandro Silveira conta que é gratificante perceber que através dos videos as pessoas se sensibilizem com a causa da espécie. Postagem tem mais de 14 milhões de visualizações.