Este projeto teve início em 2005 e teve como objetivo a coleta sistemática e atualização de informações sobre a distribuição da onça-pintada no país, identificando populações e avaliando o seu estado atual de conservação. As informações foram coletadas através da literatura, coleções de museus e zoológicos, pesquisadores e através de pesquisa a campo pela equipe do IOP, utilizando entrevistas com moradores locais, armadilhas-fotográficas e cães farejadores de fezes. O estudo acumulou mais de 1.000 pontos de ocorrência de onça-pintada no Brasil. De acordo com os dados coletados, a região amazônica é responsável pela maior população contínua da espécie, seguida do bioma Pantanal. As populações do Cerrado e Caatinga encontram-se cada vez mais restritas a Unidades de Conservação enquanto, na Mata Atlântica, as pequenas populações encontram-se fragmentadas e isoladas em áreas protegidas (parques e reservas). Esses dados já possibilitaram a realização de uma análise da viabilidade populacional da onça-pintada em áreas protegidas (Sollmann et al., 2008) e foram utilizados para modelar a distribuição atual e futura da espécie (Tôrres et al., 2008).
Biólogo viraliza ao passear com onças em Goiás; vídeo
Leandro Silveira conta que é gratificante perceber que através dos videos as pessoas se sensibilizem com a causa da espécie. Postagem tem mais de 14 milhões de visualizações.